domingo, 10 de agosto de 2014

Entrevista de emprego amanhã, e agora?

  
   Recebeu o telefonema tão esperado? Opa!
  O recrutador entrou em contato para agendar uma entrevista no dia seguinte. Anote o telefone, o endereço e peça um ponto de referência para facilitar a pesquisa de um melhor trajeto a ser feito.
  Prepare-se. Imprima um currículo atualizado e leve-o com você.
  Busque informações sobre a empresa, visite o site e faça buscas sobre notícias relacionadas.
  Saia de casa com antecedência para evitar imprevistos.
  As roupas devem ser discretas e elegantes, cabelos penteados, unhas pintadas discretamente e use uma linguagem mais formal.
  Durante a entrevista, concentre-se nas suas atribuições e desenvolva uma boa resposta a cada pergunta feita. O nervosismo é natural. Respire antes de responder às perguntas, isso ajuda a acalmar e a formular melhor as respostas. Mas se o nervosismo tornar-se perceptivel, desculpe-se e explique-se que é porque tem interesse na vaga.
  Se lhe for dado abertura ao final da entrevista para perguntas, procure saber quais são os principais desafios da função.
  Agradeça a oportunidade e coloque-se à disposição.

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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Convivendo com o Mal de Alzheimer

   O Mal de Alzheimer é um declínio progressivo e irreversível de certas funções intelectuais suficientes para interferir nas atividades sociais e incapacitar as tarefas do cotidiano. Memória, desorientação no tempo e no espaço, comunicação, mudança de personalidade e capacidade de julgamento são alguns dos sintomas. Até o momento é incurável, mas quando diagnosticada no início é possível retardar o seu avanço e ter um controle sobre os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente segundo os especialistas.
   Não se sabe certamente o que causa a doença. Os sintomas podem surgir após os 60 anos na maioria das pessoas também podendo ocorrer em adultos jovens. Os primeiros sintomas podem ser vistos pelos familiares como sinais que fazem parte do envelhecimento.
  Segundo Joanna Rego, diretora da empresa Anjos de Branco Home Care, (www.anjosdebrancohomecare.com.br), estes pacientes necessitam de supervisão constante e algumas medidas que previnam a ocorrência de acidentes e melhorem sua qualidade de vida. Eliminar riscos potenciais de acidentes sem descaracterizar totalmente o ambiente familiar pelo qual tem apreço, objetos perigosos e eletrodomésticos devem ser mantidos em segurança, estimular o paciente a executar tarefas simples que não ofereçam perigo, cuidado com portas e janelas. O cuidador deverá ser bastante criativo para adaptar e talvez substituir atividades que antes eram feitas com perfeição. É preciso mantê-lo ocupado e nunca sozinho. Todo cuidado deve ser redobrado, principalmente as executadas na cozinha. Uma dica: "Hoje trouxe uma receita deliciosa de bolo, no entanto, o segredo é batê-lo à mão", além de ouvir a opinião de especialistas.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

A importância do desenho no desenvolvimento infantil

   O desenho antes de tudo é motor. O corpo abre passagem para o conhecimento, para as descobertas. O corpo age sobre o mundo e o mundo age sobre ele. Rosseau foi o primeiro que diferenciou a criança de um adulto em miniatura, dizendo que seu mundo e suas necessidades são diferentes. Aos 7, 8 meses de idade, a criança vai perdendo o colo, ganha o chão, a possibilidade de ganhar as coisas, a liberdade de descobrir o mundo e começa a experimentar e, estas descobertas continuam na adolescência, no afronto aos pais.
   A criança pega no lápis para bater na folha ou para deslizá-lo, coloca na boca, aparecem os traços - gestos que descrevem uma trajetória, a criança olha e repete porque vê. E nesta atividade, o temperamento da criança já pode ser notado.
   A folha é o espaço de liberdade da pessoa e o desenho ajuda no desenvolvimento de uma boa escrita - algumas dificuldades de aprendizagem estão ligados a escrita. Quando crescemos, o desenho se torna aversivo para muitos e é feito enquanto objeto, embora cada um coloque suas vivências e conteúdos inconscientes nele. 
   A estética vem da própria evolução da pessoa, hoje é tudo muito pronto. A arte é uma experimentação.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

INFOterapiando ...



O que é terapia e para que serve?


  Terapia é servir, é tratar, é cuidar. É um processo entre o paciente e o psicoterapeuta através de métodos, técnicas e intervenções psicológicas. 
   A psicoterapia então, é o cuidar para que o indivíduo se torne o melhor possível diante do seu contexto; é o seu desenvolver e desenvolvimento de seus atributos de uma melhor forma possível. É o restabelecimento de sua qualidade de vida, o trabalho em cima de suas dificuldades e sintomas psicopatológicos, de seus sistemas psíquicos: mental, orgânico, familiar, financeiro e outros. É o trabalhar em cima de suas dificuldades e incapacidades, o minimizar seu sofrimento, um aprendizado, um desenvolvimento a partir de seus sintomas. 


A postura do psicólogo na psicoterapia


   Deve haver uma postura de respeito pelo paciente, pelo contexto da sessão, pelo segredo profissional, o bom senso de saber que a terapia, seja qual for, não pode tudo, e que às vezes, o paciente pode precisar também de uma ajuda multidisciplinar.
   O compromisso da terapia então, é em primeiro lugar o cuidado do paciente. Quando ele entra no setting ou em sala, a atenção é voltada a ele e o mundo lá fora, fica lá fora. Mas, o cuidar do paciente é o cuidar do mundo já que ele é a parte de um mundo.

Como funciona? 


   A psicoterapia é direcionada por um profissional especializado que, dependendo do caso, é precedida por um psicodiagnóstico. Podem ser utilizados exames e testes psicológicos.            Pode ser individual, em casal ou em grupo. Dependendo da situação e da abordagem, pode ser trabalhado em  um número determinado de sessões ou semana após semana, onde o paciente traz um pedaço de sua história. Sentimentos  e sintomas como: raivas, amores, sonhos, desilusões, esperanças, temores, culpas e vontade de poder ser melhor passam pela sessão. Terapeuta e paciente vão reunindo pedaços de significados dispersos que, podem estar difíceis de aparecer e então, juntam-se e passam a estruturar sentidos de sua vida. Isso acontece porque na terapia, é o lugar onde o paciente se coloca de uma forma mais livre e o profissional o entende da maneira como ele é.
   A história do paciente que se revela no decorrer de uma terapia é trabalhado não contra o tempo, mas a favor do tempo que, só depois de contados, tocados e mexidos, poderão ajudar a compor a história dentro da qual suas queixas fazem sentido.


E quando começa a terapia?


   No momento em que o paciente confiou em você como possibilitador do espaço em que o mundo dele pode ser aberto, aproximado e olhado de perto.


O que a terapia oferece?


   A oportunidade de o paciente poder olhar de novo para o que foi vivido e passou, ou não passou; para o que é vivido agora e autenticar tudo como sendo dele, como sendo ele. Incluem suas perdas, culpas, faltas, desilusões e quanto dessas questões há na base de uma depressão. Seus receios, angústias, tristeza, seu sentimento de impotência diante de um mundo cada vez mais ameaçador e o quanto dessas questões está no pânico. Também se incluem os prazeres e as alegrias que ele não sabe se tem direito de sentir.
   É uma ocasião de ver a vida que se realizou, que foi esse o caminho percorrido, mas é um caminho que continua e, o mais importante, poder ir em direções diferentes. Às vezes, isso quer dizer novas escolhas que implicam mudanças radicais. Mas o mais comum é que esse poder ir em outra direção queira dizer: mudar a direção do olhar, poder ver outros significados nos fatos que, em si, continuam os mesmos; poder sentir que, exatamente porque aquela história é especialmente a dele, ele é seu protagonista e cabe a ele trazer elementos novos para ela. A chance de alguém perceber que não lhe compete mudar os outros; que não compete aos outros tomar a iniciativa para resolver os problemas que são dele, e que a obrigação de cuidar da sua vida é primeiramente dele.
   É o começar a olhar a própria vida e a reelaborar significados já cristalizados,  podendo a realidade do paciente se alterar também. É a possibilidade de dirigir um olhar diferente para si, reformulando significados. É cuidar de si, que sofre.
   É o aprofundar o pensamento em questões de opinião, já resolvidas até então, mas que na verdade precisam ser pensadas. É o fazer perguntas essenciais pelo significado das coisas em que o terapeuta as legitima e amplia. É o entender também que nem todas as perguntas tem respostas, mas que nem por isso a vida deixa de seguir.
   A terapia então oferece a possibilidade de paciente e terapeuta se empenharem em um  trabalho de procura, de descobertas e melhorias.  

terça-feira, 26 de junho de 2012

O momento da escolha profissional

   Você conhece algum jovem que começou um curso e não tenha dado continuidade porque no meio do caminho descobriu que não era bem aquilo que queria?  
  A busca por uma orientação é um pedido feito a um profissional para que o ajude a enxergar qual é o seu caminho nesse momento de vida, pois só consegue ver bifurcações adiante. O papel do orientador é o de auxiliá-lo na sua escolha, levando-o a perceber e reconhecer as etapas desse processo. O orientando reflete junto ao orientador aprendendo a destacar os aspectos que são essenciais para a sua escolha; trabalha o autoconhecimento, observa suas características, habilidades e aprende sobre as profissões e o mercado de trabalho. Ou seja, aprende a escolher estabelecendo critérios para essa e futuras escolhas.
   A escolha profissional portanto, é um processo de aprendizagem em que o indivíduo faz sua opção baseado em fatores psicológicos, sociais e econômicos e, o profissional alinha-os às suas características pessoais, referências familiares, levando em consideração os valores, lazeres, afazeres, amigos, escolas, religião, ambições pessoais e perspectivas de vida, bases educacionais, mercadológicas, sociais e até históricas. O respeito à sabedoria inconsciente é importante, pois a escolha feita na adolescência é a primeira de um processo de que desenrolará por muito tempo na vida de um indivíduo.
  Em geral, quem busca uma orientação são jovens que precisam direcionar seus estudos para uma área profissional. Muitos, depois de concluído o ensino médio e até cursando uma universidade porque percebeu que escolheu o curso errado, ou o que pensou sobre o curso não correspondia com a vivência que está tendo, está inseguro quanto a escolha que fez, se vê diante de muitas opções e inicia um processo de dúvida sobre o curso escolhido. Alguns procuram a orientação um pouco mais tarde, porque o trabalho é colocado antes da capacitação profissional por necessidade de sustento.       
   Há muitos quesitos a serem trabalhados em uma orientação. Mudanças no físico, o aspecto mental, as descobertas emocionais e as relações sociais também refletem na escolha de uma profissão. Há jovens que fazem suas escolhas para compensar suas dificuldades, ou seja, existe um desejo de superação que nem sempre vai acontecer através da profissão.
   A família é a grande referência; é o primeiro núcleo de socialização. É neste núcleo que ele encontra apoio emocional, valores morais e espirituais que formarão a base estrutural para enfrentar a vida e seus conflitos. Uma observação especial à estrutura familiar porque nem todas são como antes; constituída com pai, mãe e filhos. Aspectos quanto ao valor que a família dá à educação, o entendimento do que é ser bem-sucedido, as pressões dos pais sobre os filhos, o medo de influenciá-los deixando de opinar sobre a questão profissional, o  estímulo intelectual proporcionado pela família, a disciplina e o controle dos pais, as crenças, mudanças de cidades, estados e até países ... Olha quantas influências!
  A cultura de consumo que valoriza os bens materiais e o mundo das aparências também  exerce uma grande interferência sobre a escolha profissional.
  Recorrer a um profissional neste momento é fazer um trabalho baseado no respeito, no sigilo e na escuta atenta, fundamentais neste processo.